É o ramo da engenharia que gerencia os recursos humanos, financeiros e materiais para aumentar a produtividade de uma empresa. O engenheiro de produção é peça fundamental em empresas de quase todos os setores. Ele une conhecimentos de administração, economia e engenharia para racionalizar o trabalho, aperfeiçoar técnicas de produção e ordenar as atividades financeiras, logísticas e comerciais de uma organização. Define como integrar mão-de-obra, equipamentos e matéria-prima de forma a melhorar a qualidade e a aumentar a produtividade. Por atuar como elo entre o setor técnico e o administrativo, seu campo de trabalho ultrapassa os limites da indústria. O especialista em economia empresarial, por exemplo, costuma ser contratado por bancos para montar carteiras de investimentos. Esse profissional é requisitado, também, por empresas prestadoras de serviços para gerenciar a seleção de pessoal, definir funções e planejar escalas de trabalho.
MERCADO DE TRABALHO
O mercado é promissor porque esse engenheiro é procurado por empresas de todos os setores, que visam a garantir principalmente a qualidade de seus produtos. Indústrias de bebidas, cigarros, automobilística e eletrônica, entre outras de grande porte, têm requisitado o engenheiro de produção para atuar no setor de logística, que inclui a distribuição de produtos e o suprimento de compras. Isso também ocorre cada vez mais em empresas do setor varejista e na agroindústria, que abre vagas em regiões interioranas. Na área de serviços, os bancos são os que mais contratam. Lá, os profissionais atuam no gerenciamento de carteira, na análise de investimentos e no mercado de ações. Com a descentralização industrial, o engenheiro de produção tem chances de colocação em todo o país, mas as melhores oportunidades estão no Sudeste e no Sul. Nas concessionárias que administram rodovias há boas chances. No Nordeste, o destaque é o pólo têxtil do Ceará.
$ Salário médio inicial: R$ 2.000
O CURSO
No começo, o curso enfoca as disciplinas básicas da engenharia, com bastante cálculo, como matemática, física, química e informática. Depois entram as matérias específicas de produção. Nos últimos anos acrescentam-se as de Sociais Aplicadas, como administração e economia. Na etapa final, o aluno começa o estudo específico da habilitação escolhida. Para se diplomar, é preciso fazer estágio e apresentar uma monografia. Fique preparado
preparado para muitos cálculos. Além de manipular dados estatísticos, você tem de aprender a calcular custos e a fazer orçamentos. Várias escolas oferecem o curso voltado para alguma habilitação específica, como mecânica ou civil.
Duração média: cinco anos.
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http://guiadoestudante.abril.uol.com.br/profissoes/profissoes_272232.shtml